domingo, 22 de fevereiro de 2009

Superteclado vira painel de controle em games no computador

'Belkin n52te' é usado junto ao mouse em jogos de tiro, ação e RPG.
Aparelho tem 15 botões e pode ser configurado livremente.




O teclado bege padrão ABNT2 que digita este texto é altamente capacitado para tal função, mas ganha o certificado "impróprio para consumo e nocivo à saúde" quando o assunto são games no computador.

Afinal, teclas como W, A, S, D e barra de espaço foram feitas para digitar, e não para sobreviver nas florestas de "Crysis" e prédios sujos de "Left 4 dead".

Essa necessidade de adaptação para games de computador levou a indústria a criar acessórios específicos, considerados "de luxo" - dispensáveis para alguns, fundamentais para outros. O teclado "Belkin n52te" é uma dessas peças: design anatômico, botões por todos os lados e possibilidade de configurar as teclas para funções específicas.

O acessório é conectado ao computador via USB e substitui o teclado tradicional nos games. Com a mão direita você controla o mouse, e com a esquerda domina o n52te para jogos de ação, tiro, estratégia e RPG.

Um vulto azul

O visual do Belkin n52te segue a linha dos produtos Razer, com o predomínio da cor preta e uma luz azul que acende em locais estratégicos, ajudando o jogador a se situar no "painel de controle" e localizar os botões. A luz tem intensidade fixa, mas pode ser desligada se você preferir.

Belkin n52te tem design anatômico, mas exige um período de adaptação do jogador. O acessório de luxo é feito para uso com a mão esquerda, ou seja: não serve para quem é canhoto no mouse (Foto: Divulgação)


O "faz tudo" da Belkin é bastante confortável, principalmente quando comparado aos tradicionais teclados de computador. A mão esquerda repousa na base do acessório, que oferece aderência suficiente para evitar deslizes durante os jogos. O polegar tem acesso à "barra de espaço" e ao direcional digital. Os outros dedos comandam as teclas numeradas na parte da frente.

Nos testes do G1, o teclado se saiu bem, principalmente, em jogos de tiro, como "Call of duty: world at war" e "F.E.A.R 2", e no RPG "Fallout 3". O controle agiliza lançamentos de granadas e outras tarefas "secundárias" em jogos de ação.

Malabarismos

O formato do produto privilegia mãos grandes e pode exigir certo malabarismo dos jogadores não privilegiados nesse quesito. Mesmo assim, o Belkin é portátil o suficiente para acompanhar o jogador em viagens e competições. Basta ter um espaço a mais na mesa, ou simplesmente deslocar o teclado tradicional para algum canto.

A parte frontal do controle traz 14 botões numerados que podem ser configurados de acordo com a vontade do jogador. Em jogos de tiro, por exemplo, o comum é utilizar as teclas em "formato de cruz" para movimentar o personagem, e reservar os botões adjacentes para tarefas como acender lanterna e lançar granadas. O Belkin n52te facilita muito essas ações, mas exige adaptação nos primeiros 30 minutos.


Disposição dos botões numerados agiliza as ações do jogador. O 'n52te' facilita tarefas como acender lanterna, lançar granada e interagir com objetos em jogos de tiro (Foto: Divulgação)



O superteclado vem acompanhado de um software que permite configurar botões, salvar até três perfis diferentes e gravar sequências de teclas (macros) para automatizar tarefas que antes exigiriam muita digitação. É uma característica sem apelo em jogos de ação, mas bastante útil em RPGs online.

O botão direcional e a "barra de espaço", ambos dispostos para serem acionados pelo polegar, são pontos negativos no Belkin. O direcional não tem cliques precisos e é liso demais - ninguém quer acidentes em um jogo de tiro.

Já a barra de espaços fica na "traseira" do controle, muito distante dos outros botões e com um percurso de clique muito longo. Ou seja, não é um botão rápido como você gostaria que fosse, principalmente para tarefas ligeiras como pular obstáculos.

Avião tem problemas no trem de pouso ao aterrissar na Paraíba


Aeronave chegou a interditar pista antes de ser levada para pátio.
Passageiros com destino a Brasília foram acomodados em hotéis.

Um avião da TAM apresentou problemas no trem de pouso ao aterrissar no aeroporto Presidente Castro Pinto, em Bayeux (PB), na Região Metropolitana de João Pessoa, na tarde deste sábado (21).

O voo partiu de Brasília com destino a João Pessoa e escala no Recife. Uma das pistas do aeroporto chegou a ser interditada para que fossem feitos reparos no avião. Segundo a Infraero, a aeronave foi depois rebocada para um pátio para manutenção.



Alguns passageiros que embarcariam na mesma aeronave com destino a Brasília foram de carro até o Recife para tentar pegar outro voo. Outros foram encaminhados a hotéis e devem ser embarcados em um voo para Brasília na madrugada de domingo (22).

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Asus começa a fabricar notebooks ultraportáteis no Brasil

Modelo mais barato do EeePC será vendido por R$ 1.499.
Apesar de crise, vendas de aparelhos menores cresce.

Eee PC, ultraportátil da Asus, será vendido no Brasil. (Foto: Divulgação)

A empresa de Taiwan Asus, que tornou popular no mundo todo os modelos de notebooks com tela de até 10 polegadas, começou neste mês a distribuir no Brasil os primeiros modelos fabricados localmente. O país é o primeiro fora da Ásia a ter produção local da marca Asus. O Eee PC fabricado aqui será vendido por R$ 1.499, no modelo mais barato.

Segundo Marcel Campos, gerente de marketing da Asus no Brasil, "há muito tempo a empresa decidiu que a fabricação era um ponto crucial para entrar no país de forma significativa".

Para atender essa estratégia, a Asus começou a buscar um parceiro de quem pudesse contratar produção sob encomenda e recentemente fechou negócio com a Visum, de Curitiba (PR).

A empresa nacional passou a produzir não só os netbooks --termo com o qual são conhecidos os portáteis de tela menor e reduzida gama de recursos--, mas também as placas-mãe de computador, que a Asus já fazia antes de ingressar na linha de portáteis.

Neste primeiro momento, a Visum produz dois modelos de netbooks e dois de placa-mãe para a Asus, mas a companhia tem planos de ampliar a linha nacionalizada ao longo do ano, segundo John Chen, gerente geral da companhia no Brasil.